CIDA E NEGUINHA - ARTE DE HERANÇA INDÍGENA - RAIZ BRASILEIRA
Continuando a nossa série Raiz Brasileira, que traz os grandes nomes da Arte Espontânea do Brasil, trazemos hoje um pouco mais sobre as artistas conhecidas como Cida e Neguinha.
As pernambucanas Aparecida de Lima Silva (Cida) e Maria do Carmo dos Santos Guimarães (Neguinha) dão vida à imaginação através de trabalhos belíssimos em barro crú.
Essa técnica milenar das artes cerâmicas demanda calma e persistência pois todo o processo de seleção de materiais e ponto certo da argila, umidificação entre outros podem incorrer em falhas, rachaduras ou quebras.Por isso a masterização das técnicas de manuseio e produção deve ser precisa.
No caso dessas artesãs os conhecimentos estão no sangue, foram passados de geração em geração a elas que dedicam suas vidas à produção,desde a extração do barro da terra, até a finalização de suas peças.
Todo o processo é manual: a extração do barro, sua peneiragem e modelagem até mesmo as 4 horas de secagem e 8 horas da queima são feitas no quintal de casa.
Um processo lento de dedicação intensa, verdadeira, e de superação diária para gerar as incríveis esculturas que vemos nas imagens.
O material é o recurso mais presente na natureza: o barro.
Designado, genericamente, como barro “vermelho”, devido sua cor característica depois de cozido, porém seu tom avermelhado deve-se sobretudo à presença de óxidos de ferro e de manganês.
Sua utilização se dá com a telha, o tijolo e quase toda a olaria popular. Quando cru, pode ser utilizado na produção dessas peças únicas de cerâmica.
É herança indígena, a técnica de produção dessas esculturas não faz uso do torno, ao contrário disso, toda a superfície do material é alisada e moldada pelas mãos habilidosas dessas mulheres. Até mesmo as cores são atribuídas às peças de forma natural com o uso de argilas de tons diferentes.
Cida Lima produz cabeças de variados tamanhos com características que remetem a identidade cultural de pernambuco e Neguinha produz animais da fauna brasileira como o tamanduá e o jacaré além de também trabalhar em cabeças como cida, ambas se dizem muito felizes com suas obras e desejam cada vez mais levar para todos os cantos do brasil essa arte pernambucana tão rica em história.
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CABEÇA G
Esta escultura foi confeccionada totalmente a mão pelas habilidosas artesãs Maria do Carmo dos Santos Guimaraes (Neguinha) Aparecida de Lima Silva (Cida Lima), da cidade – Cidade de Belo Jardim – Pernambuco. Da extração do barro até a queima no forno do quintal de casa todo o processo é feito naturalmente sem utilização de maquinário, conservando séculos de história familiar, sendo esculpida sobre suas raízes indígenas, cada peça é verdadeiramente única.
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CABEÇA PP
Esta escultura foi confeccionada totalmente a mão pelas habilidosas artesãs Maria do Carmo dos Santos Guimaraes (Neguinha) Aparecida de Lima Silva (Cida Lima), da cidade – Cidade de Belo Jardim – Pernambuco. Da extração do barro até a queima no forno do quintal de casa todo o processo é feito naturalmente sem utilização de maquinário, conservando séculos de história familiar, sendo esculpida sobre suas raízes indígenas, cada peça é verdadeiramente única.
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CABEÇA M
Esta escultura foi confeccionada totalmente a mão pelas habilidosas artesãs Maria do Carmo dos Santos Guimaraes (Neguinha) Aparecida de Lima Silva (Cida Lima), da cidade – Cidade de Belo Jardim – Pernambuco. Da extração do barro até a queima no forno do quintal de casa todo o processo é feito naturalmente sem utilização de maquinário, conservando séculos de história familiar, sendo esculpida sobre suas raízes indígenas, cada peça é verdadeiramente única.
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CABEÇA P
Esta escultura foi confeccionada totalmente a mão pelas habilidosas artesãs Maria do Carmo dos Santos Guimaraes (Neguinha) Aparecida de Lima Silva (Cida Lima), da cidade – Cidade de Belo Jardim – Pernambuco. Da extração do barro até a queima no forno do quintal de casa todo o processo é feito naturalmente sem utilização de maquinário, conservando séculos de história familiar, sendo esculpida sobre suas raízes indígenas, cada peça é verdadeiramente única.